Greve na educação é por tempo indeterminado
Insatisfeitos com a falta do pagamento do rateio Fundeb que até a presente data não foi feito pela administração municipal, além de uma vasta pasta de reivindicação até hoje nunca atendida, os profissionais da educação atendendo convocação do sindicato representativo da categoria, fizeram uma manifestação pelas ruas da cidade e com paradas estratégicas nas sedes dos três poderes institucionais existentes no município.
A concentração aconteceu na Praça do Cidadão e seguiu pelas ruas da cidade até a Câmara Municipal de Itaituba, onde acontecia uma cerimônia em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres. Após alguns momentos gritando palavras de ordem, os manifestantes entraram no plenário da câmara onde pediram que os vereadores agissem de modo a agilizar os procedimentos para o pagamento dos valores referentes ao rateio.
A convite do presidente da casa, os sindicalistas usaram a tribuna, de onde expuseram os motivos da insatisfação da categoria. O coordenador do Sintepp, professor Isaac Dias, disse que a greve da educação vai continuar enquanto não obter explicações convincentes a respeito dos questionamentos da categoria e solicitaram a instauração de Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as inúmeras denúncias feitas com relação às irregularidades cometidas na educação do município.
Os vereadores que estavam presentes são: João Bastos Rodrigues (Cebola), Eva Maria Gomes (Eva do Liberdade), Agnaldo Cirilo (Dadinho), Luís Fernando Sadeck (Peninha), Maria Almeida (Maria Pretinha) e César Aguiar.
Após falarem aos vereadores, os manifestantes seguiram para prefeitura, onde gritaram palavras de ordem e mais uma vez não foram atendidos pelo gestor municipal, o que fez com que o cortejo seguisse até a frente da sede da Comarca de Itaituba. Em frente ao Fórum Os profissionais da educação foram recebidos pelo promotor de justiça Antonio Manoel Cardoso Dias, de quem ouviram que o Ministério Público está tomando todas as providências concebíveis às denúncias que chegaram ao órgão representante dos direitos da sociedade.
No término das palavras do representante do Ministério Público, os professores seguiram para a sede do Sintepp, onde deliberaram o prosseguimento da greve até que o prefeito Valmir Climaco se manifeste de forma convincente a respeito da puta de reivindicações de categoria.
Nesta quinta feira o Sintepp voltou a reuni a categoria em sua sede para discutir os principais pontos da puta de reivindicação e atendendo as deliberações, os professores oculparam a sede da prefeitura municipal, interditando a entrada a saída do prédio.
Atendidos pelo prefeito, nenhum acordo havia sido firmado entre prefeitura e Sintepp, já que Valmir, dando uma de João sem braço, disse aos professores que pensava que as reivindicações do Sintepp já teriam sido atendidas e pediu mais um prazo para respondê-las.
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