Infraestrutura abaixo de zero
Buracos a alagamentos retratam as ruas itaitubenses
Apesar do prefeito Valmir Climaco haver afirmado que até o final de 2010 teria tampado 80% dos buracos existentes nas ruas da cidade, a realidade de Itaituba se apresenta de forma contraditória ao anuncio do gestor municipal. Com um serviço ineficaz, as equipes de tampa buraco não conseguem vencer a grande demanda que cresce a cada chuva, pelo envelhecimento do material e principalmente, pela falta de manutenção por parte do poder público.
Nas ruas do centro da cidade os buracos estão por toda a parte. Em plena Hugo de Mendonça, a principal rua do comércio itaitubense, os condutores teem que fazer malabarismo para danificarem ainda mais seus veículos. A exemplo de outros locais, no cruzamento da Avenida Nova de Santana com a Travessa Lauro Sodré, em meio ao enorme buraco, uma placa satírica anuncia a proibição de pesca.
Se as ruas do centro já apresentam inúmeros problemas com a imensa quantidade de buracos já existentes e outros tantos que veem se formando nas ruas, nos bairros periféricos a situação é muito mais complicada. A falta dos trabalhos de recuperação que deveriam ser feitos no verão do ano passado estão contribuindo para as péssimas condições em que as ruas se encontram, a maioria delas, sendo parte das principais que dão acesso aos bairros, onde milhares de pessoas clamam diariamente por uma ação do poder público que venha amenizar os problemas.
A 12ª rua do bairro da Floresta é um dos exemplos das péssimas condições das ruas de Itaituba. Esta semana moradores daquela artéria convidaram nossa reportagem para verificar os problemas que teem sido causados pela falta de um trabalho de drenagem que ofereça condições para que a água escoe sem provocar prejuízos à população ali residente.
No bairro Liberdade, além dos buracos, as pontes inacabadas pela prefeitura teem aumentado o transtorno a população. Na 8ª rua, uma das poucas asfaltadas do bairro, os buracos vão da transamazônica até o bairro Bom Jardim, bairro este em que dificilmente se encontrará uma rua em condições dignas de seus moradores.
Na esquina da 22ª rua com a travessa São José, a população revoltada abriu uma vala impedindo a passagem dos veículos, em protesto ao descaso da administração municipal para com o alagamento existente no perímetro.
No bairro Piracanã, precisamente na 29ª rua, principal rua de acesso ao bairro, o tráfego de veículos fica impossível quando chove. Com a água cobrindo o leito em um perímetro de aproximadamente 20 metros, ninguém se arrisca a passar, considerando a existência de enormes buracos no local.
O bairro Vitória Régia, fundado ha apenas 3 anos, pode ser considerado um dos mais prejudicados. Sem água encanada, sem energia legalizada, sem escola, sem posto de saúde e drenagem nas ruas, a população enfrenta sérias dificuldades no seu dia a dia. A falta de drenagem faz com que as lagoas se formem ao longo das vias, dificultando a locomoção até mesmo nas mediações do bairro, que está com o acesso comprometido por uma enorme lagoa que se formou a mais de um mês, sem que a secretária competente fizesse algum serviço em prol da população ali residente.
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