Ccmercio ilegal de terrenos no Vale do Tapajós
Uma grande polêmica foi criada no bairro Vale do Tapajós, conhecido por invasão do Piracanã, onde o presidente conhecido por Baiano, está sendo acusado pelos próprios moradores do bairro de negociar lotes de terra e até parte de uma rua, onde segundo eles, estaria sendo negociado com um empresário para construção de um ponto comercial.
Baiano se defende afirmando que o local não é rua e nem tampouco foi vendido, mas sim doado em proprietário da farmácia que funciona em um prédio alugado. O presidente disse que a área, ainda no início da invasão, a área questionada foi reservada como área social e que a mesma deve ser usada para infraestrutura do bairro.
O acusado disse que o local cedido seria para construção de uma creche ou um posto de saúde, porém, o secretário de educação, professor Felipe Melo, teria escolhido outro local. Para justificar seu ato, Baiano disse haver doado o local para a farmácia, em virtude do proprietário do prédio onde funciona a farmácia, haver solicitado o prédio e a farmácia estaria deixando o bairro por não ter onde funcionar. “Eu como presidente do bairro, não ia deixar a farmácia sair do bairro.”
Já o proprietário da farmácia diz que o terreno em questão não lhe está sendo doado nem vendido. Ele afirma está recebendo o terreno em troca de outro lote de sua propriedade que teria sido doado ha alguns dias atrás a uma senhora.
Independente da forma em que estão sendo feitas as negociações, os indícios apontam para inúmeras comercializações da área invadida ha aproximadamente 4 anos atrás. Em recente visita ao local, a nossa reportagem detectou diversas casas e terreno com placa de venda, inclusive, segundo denúncias, na casa de Baiano, o caracteriza-se apropriação indébita, já que área não pertence a seus ocupantes e teria sido invadida com a justificativa de que os invasores não teriam onde morar.
Sem saber como justificar a venda ilegal de terrenos, em entrevista ao repórter José Barros, da Tv Cidade Dourada, Baiano se contradiz e admite a existência do comércio ilegal de terras dentro do bairro. “Eu estou lutando para regularização do bairro, onde existem 218 terrenos, cujos donos afirmam terem comprado. Compraram de quem, se os terrenos não teem documentos?” Questionou o presidente do bairro.
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